Como eu tinha prometido, vou postar aqui a primeira parte da entrevista com o Jason do the draft, na segunda metade eu posto meus comentários sobre e coisa e tal.
Entrevista com Jason Black, - The draft
Por Kris Nichols on 2005-08-03
Traduzido por Fernanda Alcântara.
Depois do primeiro show do “The Draft, no dia 04 de julho, o jornalista da revista “Mammoth” sentou-se com o baixista Jason Black para saber o que estaria acontecendo com a banda remanescente das cinzas do Hot Water Music .Resumindo: Um show, nenhum disco e uma camiseta – mas com muitos planos.
Kris: Por que o novo projeto?
Jason: Sinceramente porque... Ehn, eu creio que seja provavelmente tempo.Mas com a saída do Chuck, não tivemos escolha: ou nós o pressionávamos pra ficar mais um pouco, que na verdade não era uma opção, ou nós continuaríamos sem ele o que seria bem estranho; Por que então não começar algo novo? De qualquer forma, todos os três já estavam trabalhando em músicas novas, e, além disso, estávamos já pensando em dar um tempo pra banda mesmo, depois desse tempo todo juntos, já estávamos mais ou menos meio que nos “preparando psicologicamente” pra isso. Apesar de não estarmos fazendo nada além de compor músicas.Então, quando Chuck resolveu definitivamente não estar mais na estrada...não quero falar mais sobre, apenas o suficiente..Enfim, já tínhamos algum materialzinho e tivemos força pra continuar, entende? Estávamos cheios de trabalho por causa do último disco, que só saiu em setembro e foi tipo...beleza, bem legal... Éno mínimo meio estranho...Pra gente finalizar dizendo “Por que não terminamos só essas turnês?...”
Kris: Beleza, porque o disco saiu, mas parece que vocês (HWM) não excursionaram muito.
Jason: Não, nós só fizemos duas turnês dele. No qual... Enfim... Nós estávamos prontos pra fazer o “Flogging Molly tour”, e só... É isso.
Kris: Então se o hot water ressurgisse das cinzas, só seria:
Jason: Sim por um fim de semana. Não seria por um longo período.
Kris: Então acabou pra valer?
Jason: Definitivamente; esse é o nosso ponto de vista agora, mas pode ser que no futuro a banda se reúna, quando a gente não quiser mais tocar nessa, e...,Nos conciliar, e provavelmente vamos fazer um novo cd do hot water music , fazer alguns shows, enfim.Mas não acredito que será pleno...Vai ser tipo, uma semana aqui outra lá...
Kris: Quais são os planos quando o disco sair?
Jason: Vamos começar a gravar em setembro, e vai sair ano que vem... Num mundo perfeito nós queríamos que saísse coisa de fevereiro, março mais tardar. Mas vai sair na primavera, sem data, dependendo de quando o cd ficar pronto. Temos por volta de 15 musicas e estamos querendo ter umas 20 ou 30 quando começarmos a gravar e só a partir daí que vamos engatar a gravação em si.
Kris: Vocês vão gravar em Gainesville mesmo?
Jason: Acho que vamos gravar alguma coisa aqui sim, estamos ainda pensando sobre... Estamos tentando fazer uma coisa completamente fora do estereotipo “hot water music sem Chuck “ É claro que não temos como escapar disso,tipo,impossível não levar isso em consideração.Somos os três do hot water, vai acabar soando parecido mesmo, não tem jeito.Mas agora é só o Cris cantando, e acho que,definitivamente, estamos fazendo algo que nunca fizemos no hot water antes, até mesmo porque, não estamos tentando um “revival” estamos concentrados na coisa como um todo.Como eu já tinha dito, somos 3 dos antes 4, tocando juntos, embora eu não ache que isso não vá incomodar ninguém, em contrapartida, estamos fervilhando de idéias e influências também. Estamos escrevendo sobre coisas que nunca nos permitimos “viajar” no hot water Tipo: “Esquece, sem chance da gente tocar isso” E sem contar na liberdade que a gente tem agora, com qualquer coisa. Então nós estamos tentando executar tudo em relação a gravação agora. É só... começar em setembro e seguir em frente.
Kris: Vocês estão em turnê?
Jason: Vamos fazer uns shows na Flórida em agosto, mas decidimos continuar compondo também.Cris e eu vamos a Los Angeles por uma semana pra ir ao casamento do Matt em agosto, curtir um pouco com os amigos por uns dias. Ensaiamos de segunda a sexta , então vamos ter que sacrificar uns dias mesmo.Estamos nos empenhando demais nisso, digo e repito, se as pessoas disserem que o disco tá uma merda, é tipo... Poxa, cinco dias por semana, pra compor um disco merda? Foda-se... * risos*
Kris: Parece que os fãs do hot water realmente acolheram a idéia e aprovaram.
Jason: O show foi demais. Realmente eu nunca ouvi nada de mal sobre o projeto ainda... Nada negativo ainda, pelo contrário, só coisas legais e positivas tipo: “Pó, tá muito bom” e eu particularmente acredito nas pessoas quando elas falam isso, E todas as pessoas que eu conheço que ficaram muito tristes com o término do hot water por enquanto, ficaram bem curiosas a respeito da banda e tal, e tipo, tão acompanhando todo o processo. E eu tou muito feliz com isso É claro que não devemos colocar as expectativas assim tão em alta, e ter em mente que somos uma banda nova, e temos que agir como tal, por enquanto.Estamos pegando uma carona na aba no hot water...Talvez a gente vá tão longe quanto o hot water, que nem foi tão longe assim... Então...
Kris: Fãs do hot water... Quero dizer, mesmo que você não diga que é algo grande, eles são fãs fiéis.
Jason: Acho que somos capazes de agradar a maioria deles também...Nós não nos importaríamos se fizéssemos algo e nenhum deles gostasse, quero dizer com isso, que poderíamos ser um tipo de continuação, afinal de contas, somos três de nós, mas enfim, se você não gosta, é chato, mas...
Kris: Como você descreveria o som do “The Draft” comparado ao “Hot Water”?
Jason: Nós estamos tocando algo mais simples comparado a sons que fazíamos antigamente.Mais do que nunca e definitivamente mais melódico.Eu acho, e quero dizer...Levo muito em consideração as oscilações de estilo de vocal do Chuck e do Chris. É a possibilidade de estar aberto a algo novo.Nós meio que sempre estivemos nessa linha de qualquer forma, e acho que Chris e eu estávamos sempre na tendência mais melódica, e ele, ou eu, eu Chuck ou George no final entrávamos sempre num consenso e acabávamos sempre fazendo coisas mais pesadas.
Kris: O último cd estava mais melódico...
Jason: Não sei se necessariamente foi o melhor cd que já fizemos, mas fizemos coisas nele que definitivamente abriram algumas portas pra influenciar o que fazemos hoje, e com isso a gente pensa: “wow, a gente realmente consegue fazer algo assim...” Eu diria que esse cd fez mesmo a diferença.Eu diria também que esse disco é mais melódico, conseqüentemente menos agressivo, mas eu não quero que isso soe como ruim, sabe ? E nós ainda estamos tentando nos acostumar com ele também, eu acho. Uma vez nós pegamos todas essas músicas, juntas,e imaginamos quais delas iriam para o cd, e quais delas iriam pros eps e tal. E o que não iria ser lançado, seria o cd que definiria o que estamos tentando fazer hoje. Quando vimos que as músicas teriam um ponto em comum...Poderiam ter mais na mesma linha.E sinceramente não acredito que vai ser surpresa pra ninguém.
Kris: Como o Chris tá segurando a onda?
Jason: Muito bem, até agora. Eu nunca tive nenhuma dúvida acerca da sua capacidade, até mesmo porque ele sempre teve a responsabilidade do vocal na metade, sem contar na suas outras bandas.Eu nunca nem me liguei muito nisso, até mesmo porque, passado o primeiro show, torna se tudo muito mais fácil. Porque é como, se “toda pressão” caísse em cima de você... Cara, e é mesmo...As pessoas podem falar mal de mim e do George, mas se você é o cara que tá lá na frente cantando, a repercussão cai toda em cima de você. E, sobretudo você tem um trabalho duplo a fazer, que normalmente quem canta escreve as letras na maior parte do disco, na maior parte das músicas feitas.Agora por exemplo, ele que tá escrevendo todas,.então eu acho que ele tá desempenhando seu papel muito bem, definitivamente. Acho que ele tá fazendo um excelente trabalho, e acho que ele tá se envolvendo um bocado.Assim, nós estamos nos encaminhando para algumas semanas puxadas aqui e ali juntos (os 3), tipo: “Eu vou te matar, eu vou te matar...”
Por Kris Nichols on 2005-08-03
Traduzido por Fernanda Alcântara.
Depois do primeiro show do “The Draft, no dia 04 de julho, o jornalista da revista “Mammoth” sentou-se com o baixista Jason Black para saber o que estaria acontecendo com a banda remanescente das cinzas do Hot Water Music .Resumindo: Um show, nenhum disco e uma camiseta – mas com muitos planos.
Kris: Por que o novo projeto?
Jason: Sinceramente porque... Ehn, eu creio que seja provavelmente tempo.Mas com a saída do Chuck, não tivemos escolha: ou nós o pressionávamos pra ficar mais um pouco, que na verdade não era uma opção, ou nós continuaríamos sem ele o que seria bem estranho; Por que então não começar algo novo? De qualquer forma, todos os três já estavam trabalhando em músicas novas, e, além disso, estávamos já pensando em dar um tempo pra banda mesmo, depois desse tempo todo juntos, já estávamos mais ou menos meio que nos “preparando psicologicamente” pra isso. Apesar de não estarmos fazendo nada além de compor músicas.Então, quando Chuck resolveu definitivamente não estar mais na estrada...não quero falar mais sobre, apenas o suficiente..Enfim, já tínhamos algum materialzinho e tivemos força pra continuar, entende? Estávamos cheios de trabalho por causa do último disco, que só saiu em setembro e foi tipo...beleza, bem legal... Éno mínimo meio estranho...Pra gente finalizar dizendo “Por que não terminamos só essas turnês?...”
Kris: Beleza, porque o disco saiu, mas parece que vocês (HWM) não excursionaram muito.
Jason: Não, nós só fizemos duas turnês dele. No qual... Enfim... Nós estávamos prontos pra fazer o “Flogging Molly tour”, e só... É isso.
Kris: Então se o hot water ressurgisse das cinzas, só seria:
Jason: Sim por um fim de semana. Não seria por um longo período.
Kris: Então acabou pra valer?
Jason: Definitivamente; esse é o nosso ponto de vista agora, mas pode ser que no futuro a banda se reúna, quando a gente não quiser mais tocar nessa, e...,Nos conciliar, e provavelmente vamos fazer um novo cd do hot water music , fazer alguns shows, enfim.Mas não acredito que será pleno...Vai ser tipo, uma semana aqui outra lá...
Kris: Quais são os planos quando o disco sair?
Jason: Vamos começar a gravar em setembro, e vai sair ano que vem... Num mundo perfeito nós queríamos que saísse coisa de fevereiro, março mais tardar. Mas vai sair na primavera, sem data, dependendo de quando o cd ficar pronto. Temos por volta de 15 musicas e estamos querendo ter umas 20 ou 30 quando começarmos a gravar e só a partir daí que vamos engatar a gravação em si.
Kris: Vocês vão gravar em Gainesville mesmo?
Jason: Acho que vamos gravar alguma coisa aqui sim, estamos ainda pensando sobre... Estamos tentando fazer uma coisa completamente fora do estereotipo “hot water music sem Chuck “ É claro que não temos como escapar disso,tipo,impossível não levar isso em consideração.Somos os três do hot water, vai acabar soando parecido mesmo, não tem jeito.Mas agora é só o Cris cantando, e acho que,definitivamente, estamos fazendo algo que nunca fizemos no hot water antes, até mesmo porque, não estamos tentando um “revival” estamos concentrados na coisa como um todo.Como eu já tinha dito, somos 3 dos antes 4, tocando juntos, embora eu não ache que isso não vá incomodar ninguém, em contrapartida, estamos fervilhando de idéias e influências também. Estamos escrevendo sobre coisas que nunca nos permitimos “viajar” no hot water Tipo: “Esquece, sem chance da gente tocar isso” E sem contar na liberdade que a gente tem agora, com qualquer coisa. Então nós estamos tentando executar tudo em relação a gravação agora. É só... começar em setembro e seguir em frente.
Kris: Vocês estão em turnê?
Jason: Vamos fazer uns shows na Flórida em agosto, mas decidimos continuar compondo também.Cris e eu vamos a Los Angeles por uma semana pra ir ao casamento do Matt em agosto, curtir um pouco com os amigos por uns dias. Ensaiamos de segunda a sexta , então vamos ter que sacrificar uns dias mesmo.Estamos nos empenhando demais nisso, digo e repito, se as pessoas disserem que o disco tá uma merda, é tipo... Poxa, cinco dias por semana, pra compor um disco merda? Foda-se... * risos*
Kris: Parece que os fãs do hot water realmente acolheram a idéia e aprovaram.
Jason: O show foi demais. Realmente eu nunca ouvi nada de mal sobre o projeto ainda... Nada negativo ainda, pelo contrário, só coisas legais e positivas tipo: “Pó, tá muito bom” e eu particularmente acredito nas pessoas quando elas falam isso, E todas as pessoas que eu conheço que ficaram muito tristes com o término do hot water por enquanto, ficaram bem curiosas a respeito da banda e tal, e tipo, tão acompanhando todo o processo. E eu tou muito feliz com isso É claro que não devemos colocar as expectativas assim tão em alta, e ter em mente que somos uma banda nova, e temos que agir como tal, por enquanto.Estamos pegando uma carona na aba no hot water...Talvez a gente vá tão longe quanto o hot water, que nem foi tão longe assim... Então...
Kris: Fãs do hot water... Quero dizer, mesmo que você não diga que é algo grande, eles são fãs fiéis.
Jason: Acho que somos capazes de agradar a maioria deles também...Nós não nos importaríamos se fizéssemos algo e nenhum deles gostasse, quero dizer com isso, que poderíamos ser um tipo de continuação, afinal de contas, somos três de nós, mas enfim, se você não gosta, é chato, mas...
Kris: Como você descreveria o som do “The Draft” comparado ao “Hot Water”?
Jason: Nós estamos tocando algo mais simples comparado a sons que fazíamos antigamente.Mais do que nunca e definitivamente mais melódico.Eu acho, e quero dizer...Levo muito em consideração as oscilações de estilo de vocal do Chuck e do Chris. É a possibilidade de estar aberto a algo novo.Nós meio que sempre estivemos nessa linha de qualquer forma, e acho que Chris e eu estávamos sempre na tendência mais melódica, e ele, ou eu, eu Chuck ou George no final entrávamos sempre num consenso e acabávamos sempre fazendo coisas mais pesadas.
Kris: O último cd estava mais melódico...
Jason: Não sei se necessariamente foi o melhor cd que já fizemos, mas fizemos coisas nele que definitivamente abriram algumas portas pra influenciar o que fazemos hoje, e com isso a gente pensa: “wow, a gente realmente consegue fazer algo assim...” Eu diria que esse cd fez mesmo a diferença.Eu diria também que esse disco é mais melódico, conseqüentemente menos agressivo, mas eu não quero que isso soe como ruim, sabe ? E nós ainda estamos tentando nos acostumar com ele também, eu acho. Uma vez nós pegamos todas essas músicas, juntas,e imaginamos quais delas iriam para o cd, e quais delas iriam pros eps e tal. E o que não iria ser lançado, seria o cd que definiria o que estamos tentando fazer hoje. Quando vimos que as músicas teriam um ponto em comum...Poderiam ter mais na mesma linha.E sinceramente não acredito que vai ser surpresa pra ninguém.
Kris: Como o Chris tá segurando a onda?
Jason: Muito bem, até agora. Eu nunca tive nenhuma dúvida acerca da sua capacidade, até mesmo porque ele sempre teve a responsabilidade do vocal na metade, sem contar na suas outras bandas.Eu nunca nem me liguei muito nisso, até mesmo porque, passado o primeiro show, torna se tudo muito mais fácil. Porque é como, se “toda pressão” caísse em cima de você... Cara, e é mesmo...As pessoas podem falar mal de mim e do George, mas se você é o cara que tá lá na frente cantando, a repercussão cai toda em cima de você. E, sobretudo você tem um trabalho duplo a fazer, que normalmente quem canta escreve as letras na maior parte do disco, na maior parte das músicas feitas.Agora por exemplo, ele que tá escrevendo todas,.então eu acho que ele tá desempenhando seu papel muito bem, definitivamente. Acho que ele tá fazendo um excelente trabalho, e acho que ele tá se envolvendo um bocado.Assim, nós estamos nos encaminhando para algumas semanas puxadas aqui e ali juntos (os 3), tipo: “Eu vou te matar, eu vou te matar...”
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*Ouvindo hot water music sem parar...*
This entry was posted by Fernanda, on
sábado, dezembro 10, 2005.
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