Can’t you give me just a little bit more?

Consegui o novo disco do The Good Life e tou feliz pra cacete. Help Wanted Nights tá sensacional e como disse o Fabinho: "Esse, o Tim fez só pra provar pro Conor que faz folk melhor que ele" Realmente, minha primeira impressão ao ouvir o disco foi "Porra, beeeem Bright Eyes dessa vez!" Mas sei lá, estou ouvindo a segunda vez agora e não tou achando tanto. Tudo bem que o Tim foi menos "eletrônico" que o habitual, com guitarrinha beatles pra caralho, com influências country e a genialidade do cara, claro. O disco está com estréia prevista pro dia 11 de setembro e vale lembrar a notinha que postei no PUNKNET dia 24/04/2007:

Segundo o site pitchfork , Tim Kasher (Cursive , The Good Life) está fazendo suas malinhas e metendo o pé pra Los Angeles.
"É algo que eu sempre quis fazer." Disse o moço recentemente. "É experimetal, é excitante; é uma forma de quando eu chegar aos 80 anos, olhar pra trás e dizer: "É... E teve uma vez que me mudei pra L.A...."

Embora ele não assuma a razão da mudança - "Eu não gosto de ter a sensação de me mudar para fazer alguma coisa em específico" Kasher - como muitos dos que vão para LA - tem um roteiro nas mãos, self-made chamado Help Wanted Nights.
De acordo com Kasher, Help Wanted Nights, envolve " Uma semana tosca num bar de cidade pequena, onde o carro de um forasteiro quebra... daí ele connhece as pessoas, e acaba ficando muito envolvido nas suas respectivas vidinhas sórdidas... Uma coisa mais ou menos assim"

Se isso lhe soa familiar, Kasher concorda com você: "Eu não escondo muito meu gosto por Tennessee Williams ou Edward Albee. E também não fica muito longe da árvore genealógica do The Good Life"

Realmente, Help Wanted Nights, ajudou a inspirar o álbum Help Wanted Nights, quarto disco do The Good Life como tentativa de lançamento mais que justa pela Saddle Creek em 11 de Setembro de 2007. "Temos definitivamente ainda que conversar sobre o que é apropriado ou não" Tim disse quando foi perguntado sobre a data do lançamento. "Eu acho (a gravadora) que a data mais lógica pro lançamento do disco é lançar assim que tivermos acabado de gravar tudo."

Help Wanted Nights tem as mesmas caras já conhecidas de The Album Of The Year de 2004: Kasher, Stefanie Drootin, Ryan Fox, and Roger Lewis.

Bom, por enquanto, com o novo lugar estabelecido em Los Angeles, Tim vai só curtir o momento: "Eu definitivamente acho melhor não pensar tão distante assim. É uma mudança temporária - ou ficarei aqui pra sempre, se eu achar que é isso que eu deva fazer.Apesar de ter o pressentimento de que eu provavelmente queira conhecer outros lugares"

Help Wanted Nights (Download)

Good Life, The (lyrics)

Mike Kinsella & Bob Nanna play The Smiths

NUFAN mini documentério, vale a pena!

Só quero que tu lê

Minha entrevista com o Sr. No Use For A Name já está no ar.

Só quero que tu confere AQUI.


No Winamp: Hopesfall - The Ones

the silence is made with sound

"How can you say that I'm a fool when all I do is help? well I guess I'm a fool but I know that I'm not your pawn that feeling is dead and gone"

Essa semana foi foda, cara. Rock todos os dias desde sexta-feira passada. Shows,festas, shows, matrizes, atualizações, entrevistas nervorsismos e a porra toda junta.

A parada começou sexta passada(11/08), com o show do Forgotten Boys em PENDOTIBA. Fim do mundo, mas fui mais por desaforo.Apesar de todo o gasto e desgaste, as companhias foram espetaculares, até mais do que eu esperava. Mil bandas de abertura, um saco isso, cara. A sorte foi a banda do amigo Pavio (Hitlist) se apresentar entre as milhares de bandas que pareciam ser selecionadas para a noite sem nenhum critério pré-estabelecido. Tinha de tudo um pouco: Reggae, progressivo, hardrock, ska, enfim uma miscelânea danada, tanto bandas quanto público, o que foi realmente lamentável, faixa branca. As pessoas do bar me olharam engraçado quando eu pedi uma coca-cola (nossa que absurdo!);e dei meu salgadinho todo porque tava sal puro - o que me lembrou os bons tempos de Casarão Amarelo e sua pipoca sensivelmente salgada grátis, artimanha velhaca da casa para vender mais cerveja ou coisa que o valha. Enfim, às abusadas 4 horas da manhã, Forgotten Boys entra no palco, fazendo um show ok para um lugar ok-. Talvez o show pra mim tenha sido ok por conta de toda a atmosfera do lugar, o atraso enfim. Mesmo assim, guerreiramente e por incrível que pareça tive uma noite agradável.

Sábado (12/08), festinha na casa de uma pessoa que eu não conhecia, com pessoas que eu mal conhecia e bandas que tinha mal ouvido falar, but Flan: Duques, Ice age coming, Sophia e The Sexons. Apesar de um certo "deslocamento" inicial da minha parte, nada que uma chuva e uma boa conversa sobre chaves e afins não faça entrosar. Seis da manhã, eis que volto pra casa, cansada pra burro e feliz com coisas que aparentemente são bem pequenas e pueris pra alguns.

Domingo (13/08) Ataquei novamente de Djéia numa festinha aleatória na casa de uma pesssoa mais aleatória ainda. O melhor de tudo foi o programinha que eu trouxe pra casa e os folk pós festa para coroas e eu.


Acho que segunda(14/08) eu não fiz nada de interesse comum, que eu me lembre.

Terça feira (15/08) foi o bicho, cara. Show do No Use For A Name no Canecão. Cara, eu tava uma pilha de nervos, iria entrevistar Tony Sly ídolo da minha época teen. Depois de muito rolo e atraso, era chegado o momento de Zênite do dia: "Fê, o Tony falou que você pode vir." Pronto. Meus joelhos tremiam feito vara verde e eu simplesmente não conseguia organizar os pensamentos na minha cabeça. Entrando no camarim, fui apresentada ao Sr. No Use For A Name e o meu nervosismo me levou a várias garotices na entrevista. Tive de apoiar o papel na poltona para as pessoas não notarem meu excesso de nervosismo e ataque de ansiedade. Fui sincera com o cara, falei que estava nervosa mesmo (no estaile Lindomar: "caguei mermo e foda-se") e parti pra parte mas difícil do meu dia. A minha sorte é que mesmo com medo e insegura eu vou lá e faço merda - pelo menos nesse aspecto - depois eu me arrependo, mais aí já é muito tarde; passado um tempinho, eu vejo que foi a coisa mais normal do mundo e acho que não tenha feito cagada nenhuma. Enfim, voltando ao assunto, um breve momento de descontração foi notar um rasgo gigante na blusa do cara, bem na área do sovaco. Quis rir, mas meu corpo estava contraído demais para tal ação. Meu co-piloto entrevistal, aka videomaker, não fez porra nenhuma da sua função, pelo contrário: numa breve olhadela pude perceber sua silhueta agachada num cantinho com ar e expressão babacal. Na minha cabeça, processou-se da seguinte forma: "não, o cara tá filmando" e assim foi. Tony Sly se mostrou muito solícito e atencioso. Na hora, apagou da minha mente, mas chegando em casa e ouvindo a gravação, ele me fez até duas perguntas! Olha só que maravilha! Haha. Acabada a entrevista, dei de presente a ele um disco do Deluxe Trio, "Mais pimenta e menos sal" ele se mostrou surpreso e agradecido. Depois de tudo, agradecimentos a produção e lero lero mariola, meu fiel escudeiro não obstante cara-de-pau, pediu uma bebida do frigobar dos caras. Pegando duas latas de guaraná, não satisfeito, passou a pá mecânica na mesa de frios. Eu, a essa altura estava morta de vergonha, só saí de cena para assistir aos shows de abertura (*grasp*) no backstage.
O show do NUFAN foi especial e chorei do início ao fim. Por mais que não acompanhasse o trabalho da banda mais, a banda foi importante, marcou época e tem lá seu significado pra mim. Indescritível a sensação de cantar "Soulmate" abraçada aos amigos. Cansada e feliz voltei pra casa com uma das melhores sensações que existem, sensação pós show e certeza de que tudo valeu a pena.

FOTOSFOTOSFOTOSFOTOS

Porta do Camarim - NUFAN

É macacada, acho que é isso. De dicas musicais, tenho algumas ótimas essa semana:

->Ben Weasel and His Iron String Quartet

->Novo ep do The good Life

No winamp: Semisonic - Made To Last

I'll come running with a heart on fire

..Oh take me some place decent
where we meet up with your friends
where the people are pleasant
where the music never ends

Jens Lekman - Pocketful of Money

Jens Lekman é sensacional, muito provavelmente eu tenha escrito isso 5741451441541 vezes aqui mesmo. Tanto do Lekman, quanto do Tiger Lou, Starmarket, Bob Nanna, Jonah Matranga enfim, todos esses putos nojentos que conseguem transformar sentimento em música.
Consegui baixar o Night Falls Over Kortedala, e estou bem feliz por isso. Jens faz uma misturada de folk, com tropicália - sério - country, enfim, coisa fina que arrepia toda vez que você ouve.

Em Night Falls Over Kortedala, Jens escreveu sobre todo o aspecto ao seu redor: "Você não pode imaginar o inferno depressivo que o subúrbio é. Todos vão dormir às nove, e depois disso você não consegue ver uma janela aberta sequer. Você pode andar por horas não encontrar ninguém. Eu costumava gostar disso, isso significava que eu poderia passear pra sempre fingindo que o mundo é só meu e eu era única pessoa no mundo. Mas depois de um tempo, eu descobri uma maneira mais difícil de passar as noites sem dormir."

"Voltando uma vez a cidade, me bateram e fui assaltado, numa noite dessas a três anos atrás.Desde que isso aconteceu a primeira vez, aconteceram milhares de vezes até que perdi as contas. Nunca foi tão ruim, nunca parei num hospital ou perdi algo de muito valor. Mas é a atmosfera do lugar e as coisas pequenas que me assustam. Os moleques que me chamam de viadinho toda vez que passo por eles, os nazistas se reunindo numa garagem nas proximidades, os idodos com seus binóculos olhando sentados na suas janelas esperando acontecer algo novo pra fofocar, os gatos mortos que apareceram jogados no chão meu quintal, as batidas na minha janela as 4 da manhã, o vizinho que eu sempre vejo me olhando ao descer minha escada, a luz de centenas de TVs ligadas contra a parede da minha sala de estar, o fato do cara que morou no meu apartamento antes de mim, ter sido encontrado na banheira após 3 meses de morto..."

"Em Kortedala, todo mundo só está interessado em resolver seus próprios problemas. Eu estou resolvendo também os meus: terminado o disco eu dou o fora daqui." disse ele a uma revista dessas aí que eu leio.

Ah cara, vem pro Brasil. Aqui tem calor pra caralho, gente na rua a noite toda, gritando, fazendo churrasquinho, ouvindo funk em altos brados. Algazarra completa. Delícia. Vem?

Mas falando sério, dando uma stalkeada frenética no cara, descobri o blog dele e ele postou um email que recebeu no inicio do ano, vou colar aqui em inglês mesmo, tou sem saca. Mas é interessante pra quem não conhece o cara ter uma noção de quão viciante o bagulho é.

----- Original Message -----

From: Kyle

To: jens@srvice.com

Sent: Tuesday, January 17, 2006 9:30 PM

Subject: What the Hell?

Hello Jens,

I don't understand you. That is, your music is confusing to me; I'm not sure what you're trying to accomplish. Pussy? Rainbows? Unicorns? My guess is pussy. And a good job you're doing - singing about meeting chicks at anti-war demonstrations, eating fries with ketchup and mayonaise (Jesus H. Lord Christ!), etc. - because my girlfriend thinks you're on to something! She bought your album! She knows the words! What are you doing!?

Are you trying to write children's songs? Because at least when Woody Guthrie did that he put it clearly on the cover: "Woody Guthrie Sings Children's Songs."

Are you a funny comedian? You surely can't be a pop singer because that's Bono's territory.

Jesus Jens, we're in a serious jam here. I need answers. Give me a call and let's discuss. If you do call, I warn you: If you start in about Rainbows and Unicorns and Dreamy Disillusioned Infantile Psychobabble, I'm going to stab myself.

Yours,

Kyle

Porra é foda. Mas sempre vão existir imbecis desse porte em qualquer lugar do mundo.

Enfim, baixem o Night Falls Over Kortedala.
Quem não quiser baixar, ouça o single Friday Night at the Drive-In Bingo.

=)

Heresy And The Hotel Choir

Vazou o disco novo do Maritime - Heresy And The Hotel Choir, que será lançado só no dia 16 de outubro desse ano pela Flameshovel Records.

Segue aqui o tracklisting e o respectivo link para download. Enjoy it!!

Track Listing

1. Guns of Navarone - 3:02
2. With Holes for Thumb Sized Birds - 2:45
3. For Science Fiction - 2:37
4. Hand Over Hannover - 3:26
5. Aren't We All Found Out - 2:13
6. Peril - 2:48
7. Pearl - 2:23
8. Hours That You Keep - 2:56
9. Be Unhappy - 3:39
10. Are We Renegade - 1:41
11. First Night on Earth - 4:50
12. Love Has Given Up - 3:49

Download: Maritime - Heresy And The Hotel Choir

No winamp: Metric - Combat Baby

Bom, botando o papo em dia....

Foi difícil, um dia ele se atrasou e ouro dia a atrasada fui eu. Mas conseguimos. Consegui a entrevista com Travis Sanders do Kicked Out Heel Drag. Foi engraçado, cara. Achei ele meio moleque mais pelas respostas às minhas perguntas do que qualquer outra coisa. Foi legal, quase 4 horas da manhã por email. Mas o mais engraçado da parada foi o título da entrevista inteira: "Travis, sorry bout yesterday" (aproveitando a mensagem que eu tinha mandado na noite anterior pedindo desculpas por não estar online no horário que a gente tinha marcado.) Enfim, foi uma experiência nova e interessante. Quem quiser ver a entrevista é só entrar AQUI.

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Clique na figura para aumentá-la!

Bom, outra coisa muito foda é a turnê do FARAQUET no Brasil. Estou super-empolgada e esse show promete. Todo mundo que faraquet é mais legal que Medications. Mas o que a gente
NUNCA iria imaginar é que eles fariam uma reunião só pra voltar pra cá. Showzinho na Audio Rebel, ambientezinho familiar, calor humano e bavária completa (amigos). Esse ano está sendo o ano "Dischord Records" no Brasil: Medications, The Evens, Joe Lally e agora Faraquet. Falta só Q And Not U, Jawbox , Channels e Dag Nasty. Sei lá, se Faraquet volta, qualquer um volta também.
Quem vai abrir o show do Rio é Nipshot e Dandara. Aí que a coisa fica mais em casa ainda. Engraçado que quem me apresentou Faraquet, foi o Vitinho, vocalista do Dandara.
Fico muito feliz por ele.

www.dischord.com/band/faraquet


No winamp: Maritme - People,The Vehicles

Old Blood

Esse título é uma homenagem ao disco foda do Mayday intitulado Old Blood, sensacional. Pouca gente ou quase ninguém fala do Ted Stevens, que faz dobradinha com Tim Kasher no cursive. Tem gente que nem consegue identificar de onde começa e até onde vai o trabalho dos dois na banda Eu particularmente, gosto MUITO das músicas dele no geral, mas enfim, não foi de cursive que vim falar e sim de Mayday, aliás eu não ia falar nada de Mayday hoje, mas conversando com um amigo, indiquei e bateu saudade de ouvir e aqui estou eu. Old Blood "makes you see that it's not so bad after all." diz a resenha. Realmente, a voz doce e ao mesmo tempo enérgica de Stevens, fas a gente pensar que tudo valeu a pena apesar de ter sido uma merda. O banjo dá um toque especial nas músicas e com o casting da banda também não é pra menos: "Andy Lemaster (of Now It's Overhead, and producer of Bright Eyes), Mike and A.J. Mogis (ex-members of Lullaby for the Working Class and contributors to Bright Eyes), Bright Eyes main man Conor Oberst, Cursive cellist Greta Cohn and the lovely ladies of Azure Ray, Orenda Fink and Maria Taylor, contributing to the proceedings. " Então, vai baixar agora ou não?

http://www.last.fm/music/Mayday

***

No winamp: Mayday - Cinquefoils

Será?

I know a girl with the golden touch
She's got enough, she's got too much
But I know, you wouldn't mind
You could have it all if you wanted
You could have it all if it mattered so much
But then all they know is how to put you down
When you're there, they're your friend
But then when you're not around
They say, "Oh, she's changed"
We know what they mean
Well they mean, they're just jealous
Because they never do the things
That they wish that they could do so well

That kind of girl, yes she's never alone
You leave a thousand messages on her phone
But you know you never get through
And you could have it all if you wanted, girl
You could have it all if it matters to you

But then all they know is how to put you down
When you're there, they're your friend
But then when you're not around
They say, "Oh, she's changed"
Oh we know what that means
Well it means they're just jealous
But they'll never do the things
That they wish that they could do so well

I saw my girl with the golden touch
Give 'em a taste but not too much
I just can't listen to the words of fools
I don't give away too much
Someone will need your golden touch

Because all they know is how to put you down
When you're there, they're your friend
And then when you're not around
They say, "Oh, she's changed"
And we know what that means
Well it means they're just jealous
But they'll never do the things
That they wish that they could do so well


Golden Touch
by Razorlight

Someone sent me this song when I said that I had a hard day.
Thank YOU. :)

:)

No Winamp: Tiger Lou - The wake/Hooray.