Eu sou o king do blasé, yeah!

E aí garela, tou de volta completamente contando todas as fofocas do Tim Festival. Bom, pra quem não sabe, esse ano tive a oportunidade de assistir uns shows do Tim em São Paulo também. Foi uma grana maneira gasta, levando-se em consideração que estou desempregada e vivendo de auxílio desemprego, mas beleza.Vamos começar do começo:

Sexta feira a noite, dia 26/10 - Marina da Glória, Rio de Janeiro.


Sem nenhum problema, engarramentos, tampouco calor, pego o metrô da Tijuca a Cinelândia - centro do Rio. Saindo de lá, atravessando uma rua, encontro o serviço de shuttle oferecido pelo Tim Festival para transportar a galera até a Marina da Glória de van sem custo adicional nenhum, sem filas e nem espera. Já começando bem.

Entrando na Marina da glória, tínhamos um corredor todo decorado, com um visual foda e balcões de informação e colocação de pulseiras para os palcos. Caso você não quisesse por algum motivo ficar ali, poderia deixar pra colocar a pulseira na porta do seu respectivo palco, facilitando sempre a vida dos mais adiantados.

Passado esse corredor, o apreciador musical seguindo em frente, acabava por entrar num túnel todo preto, criando a atmosfera ideal para o que estava por vir.

Depois do corredor preto, encontrávamos a área de conveniência do Tim, que esse ano cara...Foda demais. De frente você via aquele visu foda da marina com um logo do Tim gigante em 3D (desses que a gente tem visto espalhados pela zona sul inteira) e fazendo um semi-círculo, vários containers empilhados como se fossem legos coloridos abrigando lojas, mesinhas, banheiros e é claro, as entradas dos palcos. Tudo muito bonito, rico e bem organizado. Nessa área também tinha um palco onde iriam rolar 3 shows (Montage, Vanguart e Del Rey) mas que infelizmente por motivos de segurança - choveu muito - a organização do evento suspendeu o show devolvendo assim a grana de quem foi só para isso (20 conto a meia)

Legenda:
1- Caixas de madeira, como se fossem mini palcos para sentar 2- Telão patrocinado pelo Club Social onde o visitante escrevia o que quisesse numa tela de um monitor com o dedo aparecendo assim no telão. Minha singela homenagem da noite foi ao nosso ilustríssimo Lucio Ribeiro: "Eu sou o King do Blasé, Yeah!" mas acho que pouca gente manjou o meus recado, se é que alguém viu. 3- Entrada de um dos palcos, nesse caso aí é o Tim Volta, onde Rolou Bjork. 4- Telões, muitos deles em todos os lugares. 5- Lojas das mais variadas possíveis entre elas a cervejaria Devassa (onde só tinha cerveja Primus e guaraná Schin), Redley e uma porrada de outras coisas. 6- Fiz uma linha ali, mas não sei porque não apareceu. Enfim, um pouco a direita do 1, você com um certo esforço e boa vontade, consegue identificar uma barraquinha de cachorro quente, que na verdade tinham quatro, duas hot dog e duas de churros, acho.

Marina da Glória, já na parte da manhã, foto do amigo Cassolato

Tirando essa brincadeira do Club Social, ainda tinha torpedo Tim de Graça (que não vi quase ninguém mandando), bateria eletrônica pra brincar também (haha se liguem na minha performance) biscoitinhos Clube Social gratuitos, pulserinhas iluminadas, pingentes Tim, capa de chuva, tudo grátis. Tudo pra impressionar o carioca que não se impressiona com porra nenhuma e reclama de barriga cheia.

Dez e meia, shows do meu palco atrasados, mas quem se importa? Fui bonitamente para a fila, já que não quis colocar a pulseira lá no corredor.

Palco novas Divas, por volta de 11:30 - Ambiente climatizado, não muito grande e muito bem estruturado: coisa habitual para os frequentadores assíduos do Tim, não podia ser diferente esse ano. Muitas pessoas conhecidas, personalidades musicais e televisivas juntamente com anônimos com um só propósito: música de qualidade.
Katia B começa o seu show que eu na verdade nem prestei muita atenção já que estava sentada esperando a segunda atração. O som dela não me agrada, mas também não me incomodou.Acabando seu show, corri pra frente pra assistir Antony and The Johnsons que substituíra Feist me deixando feliz da vida. Cara, que show foi aquele? Lindo, cheio de sentimento não obstante curto demais. Lágrimas foram inevitáveis quando ele tocou "Hope There's Someone","You Are My Sister" e "For Today I Am A Boy". Simpático, ele disse não ser a Feist que era bem mais gordinho que ela. Com celular no bolso e simplicidade a flor da pele, ele não me decepcionou e eu tinha certeza que isso ia acontecer. Uma Diva em pessoa, tava no palco certo.
Não sei porque, Cat Power sobe ao palco antes de Cibelle me fazendo perder umas duas músicas, já que fui dar uma voltinha lá fora. Chan Marshall mandou benzaço contrariando todas as minhas expectativas em torno do show do Cat Power. Simpática, bonita pra caralho usando sapatos masculinos e uma gravata estaile palhaço - com elástico - deu um banhaço de agua fria em quem duvidou da sua performance (aka, eu). Minhas mais humildes desculpas, senhora Poder.Apesar da expectativa, ela não tocou guitarra e fez vários covers inclusive "Satisfaction" do Stones.Vale lembrar que sua banda de apoio, Dirty Delta Blues, esculachou mandando bem pra caralho também. Acabado o show dela, sob muita chuva, fui embora. Quem ficou, me contou que estavam distribuindo pulseiras extras gratis para quem tava lá de bobeira, porque parece, que assim como eu, a galera debandou, deixando assim o show da última diva vazio.















Cat Power e Dirty Delta Blues no Novas Divas Stage - RJ
















Antony e seus Johnsons no sua infelizmente curta apresentação no Novas Divas Stage

Próximo post falarei dos shows de São paulo, aguardem.

No winamp: Ryan Adams - English Girls Approximately

This entry was posted by Fernanda, on terça-feira, outubro 30, 2007. You can leave your response.