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Tim Festival SP

Bom, pra começar, a minha impressão do Tim Festival de lá foi uma das piores possíveis. Acostumada com o conforto e a comodidade daqui do Rio, aliado ao hype e frisson que o evento aqui é, me senti meio que um "peixe fora d'agua" porque eu JURARIA que lá seria no mesmo naipe ou senão melhor.

Eu e meus amigos saímos de casa exatamente na hora do show, contando com eventuais atrasos que sempre rolam e tal. Não contávamos com jogo no pacaembú e consequentemente engarrafamentos mil. Chegando lá no local que contava com um estacionamento próprio longe pra caralho da entrada do lugar e com preço ABSURDO de VINTE REAIS. Centenas de pessoas estacionando seus respectivos carros, mais e mais demora, e lá se vai o show do Spank Rock. Estacionado o carro, tivemos de percorrer todos os metros do mundo pra chegar até a arena. Depois de ter de correr - coisa que a nerd branquela aqui não faz a séculos, nos deparamos com uma fila enorme. Furada a fila, entramos e muitas pessoas tendo de voltar porque não podia entrar com cameras no local (¬¬) que fazia a pessoa ter de escolher entre duas opções: pagar pra guardar no guarda-volumes ou enfiar no cu, né? Cara, escroto demais, milhões de celulares com camera e nego metendo essa...

Pratecamente perdida dos meus amigos, eis que me encaminho para assistir ao final do Hot Chips. Bem foda a parada, queria ter visto desde o começo. Não conhecia nada deles e nem li nada sobre antes, pra formar minha opinião lá na hora, e confesso, me impressionou o punch dos malucos. Bom som, dava pra ouvir tudo com tranquilidade, apesar de só conseguir acompanhar pelo telão, porque o palco tava longe pra caralho e não era muito alto - e olha que eu não sou baixa. Vi umas duas musicas do Hot Chips e eis que o show pára. Pensei que tinha acabado e tal, mas depois de uma meia hora, sei lá, os caras voltaram fazendo aquela porra virar uma rave. Um calor do cacete, e o copinho d'agua a CINCO MANGOS, tem noção? Pois é. Nem falei do lugar né? Po, era um lance tipo sambódromo, mais comprido do que largo, chão de asfalto e os serviços na lateral esquerda. Banheiros químicos podres, e cerveja a 5,00 ou 6,00 reais, não sei. Eminhos e pseudo intelectuais complementavam a paisagem. Muito adolescente, muita gente esquisita sério. Senti falta de logos do festival lá. Não me lembro de ter visto nenhum. Ah, tinha uns caras vendendo aquela cachacinha que a gente enrola no pescoço que aqui em qualquer lugar custa no máximo 2,00, lá custava 5. Tentei um desenrôlo, porém em vão, paulistas não trabalham com desenrolo.

Continuando com os shows, acabado o Hot chips, um intervalo gigante pra montagem do palco da Bjork. Até aí beleza, 36 pessoas trabalhando com ela, muito equipamento, muitas bandeiras, lasers e tudo que encha um belo prato. Nunca fui muito fã de Bjork também, mas assistir a um show dela é passar por uma experiência musical ímpar. Muita informação, muito barulhinho foda, muitos instrumentos e um coral. Destaque para os sintetizadores, que me deixaram perpléta. Ela é uma simpatia, vontade de apertar a bochecha dela e tocou todas as musicas boas, destaque pra pagan poetry que me arrepiava continuadamente e a Declare Independence que fechou o show bem pra caralho.

Olhem as fotos dos synths, que porra foda (claro que esses que eu coloquei não são fotos dos dela propriamente ditos, mas vi no cantinho de um deles escrito "lemur" e uma palavra é o suficiente pra qualquer nerd achar qualquer coisa do mundo):








































Esse aqui eu roubei lá no Blog do Lúcio Ribeiro, nosso
King.













Lá no próprio show, um menino me explicou que cada quadradinho desse é um tipo de som. Se você virar para direita o som que ele emite aumenta e para esquerda diminui. No meio dessa "mesa" fica uma paradinha tipo "radar" que, disse o muleque, marca o pitch da música. Não entendo nada disso, mas achei tudo muito foda.
















Acabado show da Bjork, senta o rabo no asfalto e espera, cara. Toda a espera do mundo, sim. Sem sacanagem, me senti no Rock In Rio (que dormi no show do REM
pra se ter uma idéia - e olha que eu era nova hein, imagina agora que tou velha) e meio incomodada com a multidão, me desacostumei a ir a grandes festivais.

Começa lá o tal show da Juliette and the Licks, ela magrelinha e bonita vestida de índia american estaile, entrou no palco cheia de energia. De joelheira, e já sem sua vestimenta indígena, a mulé pula pra carallho, manda a mulerada balançar os peitos, com direito a pé no retorno e zás. Performática para pênis. O som dela não é ruim nem bom, clichezão do rock. O guitarrista é uma delícia ainda mais sem blusa. Ela por sua vez,clichezano mais ainda, se enrolou na bandeira do Brasil e aquela coisa toda.Show ok pra mim.




Depois de mais de uma de espera e para alegria dos adolescentes em polvorosa, entra o Arctic Monkeys. Não sou chegada no som dos caras, mas eles me surpreenderam. Show coeso, alto pra caralho, dando pra ouvir nitidamente todos os instrumentos, sem muito frufru no palco, só uns postes de luz num formato semi-circulo e mais nada. Oa caras mandaram ver ao vivo e vou pensar sempre duas vezes antes de falar mal. Hah tá, vou baixar o projeto solo do vocal. Fiquei curiosa... O maluco manda bem pra caralho e a guitarra dele é foda. =D







Entre um show e outro, as músicas aleatórias que tocaram até que me agradaram. Tocou Jimmy Eat World, Radiohead, She Wants Revenge e até um Pearl Jam acustico rolou. Variada a parada, tentando agradar a todos. (y)

Chegada a hora esperada, claro, depois de muita espera, show do The Killers. Eu já tava um bagaço humano. Vou te falar, esperava muito mais deles. Brandon Flower uma delícia com aquele bigodinho e aquela barbicha linda todo de preto e só com uma gravatinha azul, fez uma performance óquei, nada de "caralho, o maluco é foda", sabe? Guitarra? Nunca ouvi direito. Em compensação o baixo tava alto pra caralho e fiquei feliz quando o baxista fez a escala de "Jenny Was A Friend Of Mine" sozinho e tão alto que dava pra sentir a vibração das notas dentro no peito. Melhor parte do show com certeza. As músicas foram uma sucessão de hits e eu iria achar bem foda se não tocassem "Somebody Told Me" ou "Mr. Brightside", mas pensamento tolo e em vão, né? Não tocaram minha favorita que é "Where The White Boys Dance" que é faixa bônus do Sam's Town. Porra, nunca né? Tocar faixa bonus em show que só rolou hit... Mesmo com a desvantagem da guitarra, destaco a execução de "When You Were Young" Tá, me amarro nessa música mermo e foda-se.Enfim,o guitarrista tava muito puto ou doidão demais, porque chutou duas vezes uma pobre árvore do cenário. Falando do cenário, me pareceu um altar de igreja protestante americana, com direito a muitas flores e até um púpito onde ficava lá o teclado do senhor Flowers. O batera tava lerdão, sei lá se rolou esquema de metrônomo, sei que eles diminuiram consideravelmente a velocidade da música, mantendo o mesmo tom. O show em si estava vazio - levando-se em consideração a quantidade de gente do início da noite. Quase de manhã, fomos embora cansados pra caralho e não tão felizes quanto a gente esperava, pelo menos eu.



É, em suma foi saparada. Fotos eu peguei num Flickr desse, http://www.flickr.com/photos/jaen_ já que não levei camera nem nada.

No Winamp: Firefox AK (feat Tiger Lou) - The Draft

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  1. Blogger Melindra | segunda-feira, 05 novembro, 2007 |  

    Caraca!!! Paguei mais caro no Rio e não tive tanto perrengue. Coitada de vc. E que história é essa de não poder entrar máquina. Hoje em dia isso chega a ser ridículo.
    Prometo não reclamar mais da organização do Tim Festival do Rio.
    Beijos,

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